quarta-feira, 20 de novembro de 2013




Há mais ou menos 3.600 anos, o faraó do Egito tinha um súbdito chamado Aahmesu, cujo nome significa "Filho da Lua". Aahmesu era, provavelmente, um escriba. Hoje Aahmesu é mais conhecido do que muitos faraós e reis do Antigo Egipto. Entre os cientistas, é chamado de Ahmes. Foi ele quem escreveu o Papiro Ahmes.

O papiro Ahmes é um antigo manual de matemática e contém 80 problemas, todos resolvido, a maior parte deles envolvendo assuntos do dia-a-dia, como o preço do pão, o armazenamento de grãos de trigo, a alimentação do gado.
Observando e estudando como eram efectuados os cálculos no Papiro Ahmes, não foi difícil aos cientistas compreenderem o sistema de numeração egípcio. Além disso, a decifração dos hieróglifos – inscrições sagradas das tumbas e monumentos do Egipto – no século XVIII também foi muito útil. O sistema de numeração egípcio baseava-se em sete números-chave: 
1 10 100 1.000 10.000 100.000 1.000.000

Os egípcios usavam símbolos para representarem estes números:

Um traço vertical representava 1 unidade;
Um osso de calcanhar invertido representava o número 10;
Um laço valia 100 unidades;Uma flor de lótus valia 1.000;
Um dedo dobrado valia 10.000;
Um girino valia 100.000 unidades;
Uma figura ajoelhada (talvez representando um deus) valia 1.000.000.

Todos os outros números eram escritos combinando os números-chave. Na escrita dos números que usamos atualmente, a ordem dos algarismos é muito importante.

Se tomarmos um número, como por exemplo: 256 e trocarmos os algarismos de lugar, vamos obter outros números completamente diferentes: 265 526 562 625 652.

Ao escrever os números, os egípcios não se preocupavam com a ordem dos símbolos.
   



Origem das fracções

Por volta do ano 3.000 a.C., um antigo faraó de nome Sesóstris... "... repartiu o solo do Egito às margens do rio Nilo entre seus habitantes. Se o rio levava qualquer parte do lote de um homem, o faraó mandava funcionários examinarem e determinarem por medida a extensão exacta da perda."

Estas palavras foram escritas pelo historiador grego Heródoto, há cerca de 2.300 anos. O rio Nilo atravessa uma vasta planície. Uma vez por ano, na época das cheias, as águas do Nilo sobem muitos metros acima de seu leito normal, inundando uma vasta região ao longo de suas margens.

Quando as águas baixam, deixam descoberta uma estreita faixa de terras férteis, prontas para o cultivo.

Sesóstris repartiu estas preciosas terras entre alguns agricultores privilegiados. Todos os anos, durante o mês de Junho, o nível das águas do Nilo começava a subir. Era o início da inundação, que durava até Setembro.

Ao avançar sobre as margens, o rio derrubava as cercas de pedra que cada agricultor usava para marcar os limites do seu terreno. Usavam cordas para fazer a medição. Havia uma unidade de medida assinada na própria corda. As pessoas encarregadas de medir esticavam a corda e verificavam quantas vezes aquela unidade de medida estava contida nos lados do terreno.

No entanto, por mais adequada que fosse a unidade de medida escolhida, dificilmente cabia um número inteiro de vezes nos lados do terreno. Foi por esta razão que os egípcios criaram um novo tipo de número: o número fraccionário.

Plano de aula de Matemática.

Plano de aula

Objetivos
-Propostas diversas estratégias de resolução para os problemas.

Conteúdo.
- Atividades com situação problema envolvendo, divisão, multiplicação e adição.

Tempo Estimado
Uma aula

Publico Alvo
3º ano do fundamental

Material Necessário
lápis, borracha e atividade impressa

Introdução·.
Partindo de que somente a experiência se dá através da pratica, é importante a introdução de brincadeiras e atividades do dia-a-dia realizando operações com quantidades de objetos: juntar, repartir, dar, comparar, agrupar, etc.




Tipos de Ábacos

 

     Tipos de ábaco


     Momento histórico

Utilidades para a humanidade

Ábaco escolar

       




Utilizado numa escola dinamarquesa, do séc. XX.

este tipo de ábaco  é utilizado para representar números sem o uso do lugar da ordem dos números. Cada bola e cada fio têm exatamente o mesmo valor e, utilizado desta maneira, pode ser utilizado para representar números acima de 100.


Cranmer

          

Ábaco adaptado por Helen Keller para deficientes visuais. Não se sabe quando se deu a adaptação, mas ainda é usado com alunos em séries iniciais, tanto nas escolas públicas quanto em escolas estaduais para cegos.
É utilizado por indivíduos cegos. Uma peça de tecido macio ou borracha é colocada por trás das esferas de modo que não se movam sem manipulação.  É utilizado para resolver operações matemáticas, adição, subtração, multiplicação e divisão, raiz quadrada e raiz cúbica.
Indiano
               
Fontes do século I como Abhidharmakosa, descrevem a sabedoria e o uso do ábaco na Índia. Por volta do século V, escrivães indianos estavam já à procura de gravar os resultados do ábaco.

Textos hindus usavam o termo shunya (zero) para indicar a coluna vazia no ábaco.
Mesopotâmico
        

     
             2700-2300 A.C.
Construído em pedra lisa coberta por areia ou pó. Palavras e letras eram desenhados na areia, números eram eventualmente adicionados e bolas de pedra eram utilizados para ajudar nos cálculos.
  Japonês
    
Por volta de 1600 D.C., os japoneses adotaram uma evolução do ábaco Chinês
Versão do ábaco chinês 1/5 para1/4 fabricado mais ou menos em 1930. É possível obter valores entre 0  e  9 (10) possíveis em cada coluna. 
 Romano
         

Criado por volta do século XVIII.
Era uma pedra era uma tábua com 8 orifícios onde ficavam as bolinhas de contagem e em cada orifício inferior havia 5 bolinhas e no orifício superior 4. Seu funcionamento era semelhante ao do ábaco atual.

Os números em nosso cotidiano

Os números em nosso cotidiano

  1-Pagamento de contas
2-medida de peso corporal
3- medidas de altura
4-trocos de compras
5-contagem de cards (figurinhas),somando,subtraindo ex: quantos tinham? Quanto ganhou quantos perdeu?
6-alimentação de animais, trabalhando multiplicação sobre a quantidade de alimento consumido ex: mês, semanas.
7-números de alunos na sala de aula.
8-utilizando receitas para medidas e quantidades.
9-o tempo que os pais levam para ir e voltar do trabalho (trabalhando multiplicação)
10-o tempo gasto no banho relacionando com a quantidade gasta de água.
11-convites, contando quantidades de pessoa, da família amigos.
12-datas de aniversário comparando a diferença entre a idade e tempo.
11-contando o tempo na escola ex: recreio, educação física, entrada e saída.
12-quantidade de pessoas que cabem em um elevador.
13-dividindo biscoitos com os amigos
14-contando quanto tempo falta para as férias.
15-comparando a quantidade de roupas utilizadas em dia de frio, com o dia de calor.
16-números de telefone.
17-quantidades de pontos em jogos
18-números de professores da escola.
19-distancia entre a casa e a escola.
20-ordem na lista de chamada ou fila.

 As operações matemáticas são constantes em nosso cotidiano por isso é importante conhecermos os cálculos relacionados com cada operação, vamos conhecer aqui um pouco de adição e subtração.

A adição é uma operação que utilizamos para unir as quantidades, somando ou acrescentando. Ex: aninha tinha 100 reais ganharam de sua mãe mais 50, de seu pai 40 com quantos reais aninha ficou?  100+ 50+40=190 aninham ficou com 190 reais.

A subtração é utilizada quando precisamos diminuir ou tirar uma quantidade de outra, ex: Guilherme tinha 70 figurinhas perdeu 15 no jogo, com quantas figurinhas Guilherme ficou? 70-15= 55 Guilherme ficou com 55 figurinhas.